VOCÊ PODE.

Drogas, Dependência Química e a Codependência (doença da família)

Ajudando o Dependente Químico

e seus Familiares



A FAMÍLIA E A DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Na nossa perspectiva, a família é vista como um sistema aberto e dinâmico composto de indivíduos com crenças, regras e expectativas individuais, interagindo entre si, que por um mecanismo adaptativo de auto preservação, procura manter um estado de equilíbrio interno. Assim, comportamentos individuais são mutuamente reforçados com esse objetivo, mantendo esse sistema funcionando, mesmo que de forma disfuncional. O uso de drogas por um dos integrantes do sistema pode ser visto como um sintoma familiar, onde o papel do dependente é paradoxal porque o sintoma possui funções contraditórias: ao mesmo tempo serve para garantir o equilíbrio do sistema e para denunciar a necessidade de mudanças. Dessa maneira, o abuso de drogas - e os comportamentos dele decorrentes – é entendido como um sintoma-comunicação que adquire sentido nas interações desenvolvidas pelos membros da família como um todo.

A dependência química não é contagiosa, mas é contagiante, no sentido de que, quando existe um membro da família usando drogas, este fato estabelece comportamentos familiares em função do usuário, deteriorando o bem-estar individual e coletivo. Como exemplo podemos ver normalmente o dependente químico negando ou minimizando as conseqüências negativas do seu uso, de forma a manter protegida a sua drogadição. Em paralelo, vemos esse comportamento também na família, não para proteger a droga, mas para proteger-se da dor e do sentimento de impotência diante do comportamento-problema de um ser querido.

O grande desafio de trabalhar a prevenção e o tratamento às drogas está associado ao desafio que os pais têm em relação na educação que precisam passar aos filhos. Pois, o que acontece num tratamento à dependentes químicos é exatamente o resgate de valores. Por meio de reuniões individuais ou de grupos, através de momentos de espiritualidade procuramos resgatar ou inserir valores como social, humano, espiritual no objetivo de levar o recuperando a buscar outras alternativas para que consiga ser feliz e sentir inserido dentro da sociedade, construindo objetivos para sua vida e assim, não recorrer às drogas. Enfim, o tratamento através de comunidades terapêuticas se dá pela educação e reformulação de valores para superar, para preencher o vazio existencial e aberto pela não ingestão da droga.

Voltando então a prevenção às drogas, é fundamental que os pais procurem primeiramente conhecerem mais sobre esta doença chamada dependência química. Estar atento sobre as conseqüências das drogas no organismo, no psíquico e terem com fundamentos na educação dos filhos. Enquanto crianças, inserir nelas conceitos, valores que certamente irão nutri-los em suas bases estruturais para que quando este (adolescente) estiver na fase das descobertas sintam-se preparadas para este grande desafio. Esta educação será fundamental para que o adolescente saiba fazer as escolhas certas.

Os pais precisam ser conscientes que as drogas estão a disposição dos filhos e que, cada vez ela se torna mais acessível à eles, que as drogas para muitos no primeiro momento trará sensações que propiciarão a continuidade do uso. A partir deste risco concreto – o contato com a droga – será formação psicológica do adolescente responsável pela experiência ou não da droga.

Há certos valores que somente podem ser repassado pelos pais. Ainda que a sociedade, as instituições privadas e públicas promovam o fortalecimento para resistência as drogas não são tão eficazes quanto a educação recebida no âmbito familiar.

É preciso ressaltar, mesmo que os filhos tenham uma formação estruturada, que recebam boa educação em todos os aspectos como espiritual, social, etc. não estão inume de experimentar droga e se tornar um dependente químico. No entanto, a porcentagem se reduz consideravelmente como também o dialogo na busca de tratamento torna-se mais comum quando o dependente tem uma excelente formação educacional dada pelos pais.

Ainda que a dependência seja uma doença compulsiva e o dependente ao encontrar-se em estagio avançado o diálogo torna-se mais complicado, não há duvida que, quando os pais conhecem sobre a dependência química a tendência natural é diálogos entre pais e filho (a) ocorrerem. E por fim, quando o dependente recorre ao tratamento se abre mais na busca de ajuda, e assim, o trabalho psicoterapêutico como também a espiritualidade se fluem melhor, como conseqüência o resgate de valores torna-se mais fácil.

Enfim, a base da prevenção às drogas está na família a partir de uma educação responsável desde os primeiros anos como também na formação de valores que devem permear o Ser humano.

Os especialistas já estudaram a Codependência. A maior parte das portadoras, no entanto, só procuram ajuda para o parceiro.

ACODEPENDÊNCIA corresponde a um conjunto de comportamentos e emoções desencadeadas quando se convive com um usuário de drogas e tem como principal consequência negativa a manutenção do uso de drogas do adicto em família e a perpetuação do sofrimento familiar. Se você se identifica de alguma maneira com o que foi dito anteriormente, dêem-se alguns minutos para responder às questões abaixo:

Esta dificuldade em estabelecer limites, em se colocar em primeiro plano, em enxergar as próprias fraquezas escondidas na doença de seus amores faz com que as codependentes fiquem à margem de ajuda especializada, pesquisas e foco de atenção da família e dos amigos.

Os grupos de auto ajuda acabam como único abrigo e um deles, os Codependentes Anônimos do Brasil (Coda), tem como lema o “só por hoje", tão salvador e utilizado na recuperação de alcoolistas e narcóticos. Nas reuniões anônimas dos codependentes, eles repetem ao final de cada encontro a frase: Só por hoje, eu sou a pessoa mais importante da minha vida”.

Romina Cerchiaro assimilou essa filosofia de vida que em nada tem relação com egoísmo. O desafio agora é encarar o frio na barriga, tão comum em cada nova paixão, como uma sensação natural. A paixão não precisa ser doença.

Como identificar

As perguntas a seguir servem para identificar possíveis padrões de Codependência, definidos pelo Coda. Se você apresenta pelo menos dois deles, procure ajuda para conversar sobre isso.

  • Você se sente responsável por outra pessoa? Pelos sentimentos, pensamentos, necessidades, ações, escolhas, vontades, bem-estar e destino dela?
  • Você sente ansiedade, pena e culpa quando outras pessoas têm problemas?
  • Você se flagra constantemente dizendo "sim" quando quer dizer "não"?
  • Você vive tentando agradar os outros em vez de agradar a si?
  • Você vive tentando provar aos outros que é bom o suficiente? Você tem medo de errar?
  • Você vive buscando desesperadamente amor e aprovação? Você se sente inadequado?
  • Você tolera abuso para não perder o amor de outras pessoas?
  • Você sente vergonha da sua própria vida?
  • Você tem a tendência de repetir relacionamentos destrutivos?
  • Você se sente aprisionado em um relacionamento? Você tem medo de ficar só?
  • Você tem medo de expressar suas emoções de maneira aberta, honesta e apropriada?
  • Você acredita que se assim o fizer ninguém vai amá-lo?
  • O que você sente sobre mudar o seu comportamento? O que impede-lhe de mudar?
  • Você ignora os seus problemas ou finge que as circunstâncias não são tão ruins?
  • Você vive ajudando as pessoas a viverem? Acredita que elas não sabem viver sem você?
  • Tenta controlar eventos, situações e pessoas por meio de culpa, coação, ameaça, manipulação e conselhos, assegurando assim que as coisas aconteçam da maneira que você acha correta?
  • Você procura manter-se ocupado para não entrar em contato com a realidade?
  • Você sente que precisa fazer alguma coisa para sentir-se aceito e amado pelos outros?
  • Você tem dificuldade de identificar o que sente? Tem medo de entrar em contato com seus sentimentos como raiva, solidão e vergonha.

1. Você já ficou acordada à noite esperando que o seu filho ligasse ou voltasse da rua mesmo sabendo que ele/ela nunca liga e nunca chega antes que amanheça?

2. Você já foi atrás dele para buscá-lo, preocupada/o com o que poderia acontecer com ele/ela?

3. Você acreditou nele/nela quando jurou que iria parar, mas logo você sentiu-se enganada e com raiva, pois não parou?

4. Você abandonou sua rotina diária porque “precisa” preocupar-se com seu filho?

5. Você deixou de lado as coisas que lhe davam prazer para “cuidar” do seu filho?

6. Você acaba sempre dando dinheiro por medo do seu filho se meter em “mais confusão” ou para evitar retaliações por parte dele.

7. Sinto muito mais emoção numa relação turbulenta a cheia de drama.

8. A luta para fazer com que ele me ame, é o ponto central da minha vida.

Se você respondeu “sim” a duas ou mais das questões acima, pode considerar a possibilidade de estar assumindo o papel de co-dependente na família. Nesse caso, talvez você precise de ajuda para lidar com o problema que está enfrentando e, conseqüentemente, ajudar o seu familiar a parar de usar drogas por meio de suas próprias mudanças.

Intitulamos “droga” qualquer substância e/ou ingrediente utilizado em laboratórios, farmácias, tinturarias, etc., desde um pequeno comprimido para aliviar uma dor de cabeça ou até mesmo uma inflamação, é uma droga. Contudo, o termo é comumente empregado a produtos alucinógenos ou qualquer outra substância tóxica que leva à dependência como o cigarro, e o álcool, que por sua vez têm sido sinônimo de entorpecente.

As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas.

Onde procurar ajuda:

Grupo GIARDQ – Reuniões toda Sexta Feira ás 19:30

Rua José Ramos de Oliveira, 34 – Porto Velho – SG

O QUE LEVA UMA PESSOA A USAR DROGAS?

Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.

O que os familiares podem e devem fazer para ajudar?

A família tem um papel extremamente importante na recuperação do dependente químico.

Ela não só pode, mas deve ajudar seu ente querido na busca da recuperação de um problema tão grave.

Entretanto, muitas vezes, o desespero e a fragilidade emocional a qual a família é submetida é tão grande que quase sempre a atrapalha de exercer adequadamente seus papéis.

A família é fundamental no processo de recuperação e posterior manutenção na medida em que ajuda o dependente químico a resgatar valores, princípios e autoestima, mas, ao atuar como facilitadora e com atitudes inadequadas, poderá ser o disparo, que o levará à recaída de comportamentos, à irresponsabilidade e, certamente, ao uso de substâncias.

A constatação dessa dura realidade, ou seja, o deixar-se vencer pela doença, poderá levá-lo a sentimentos de menor-valia, desânimo, frustração e descrença na própria capacidade de recuperação.

O que a família não deve fazer?

Independente do motivo que causou a dependência, a família não deve envergonhar-se, isolar-se, fazer julgamentos e reprovações, apegar-se aos ressentimentos e, muito menos, fingir que o problema não existe.

Estes comportamentos só farão com que se afaste da realidade dos fatos, dificultando e atrasando a busca adequada de soluções para enfrentar a doença.

É de vital importância que a família não só entenda, mas que comunique a outros que a dependência química é uma grave doença e que, apesar de ser crônica, progressiva e fatal, há chances de recuperação e manutenção de uma boa qualidade de vida.

Quanto mais rápida for a busca da conscientização para um melhor tratamento e acompanhamento, maiores serão as chances de recuperação.

Todos necessitam de ajuda! Neste caso, a família precisa se fortalecer e se reequilibrar.

Por que é importante o trabalho de grupo com as famílias?

O local mais adequado para os familiares encontrarem acolhida, solidariedade e ampliarem seus conhecimentos sobre a doença da adicção é nos grupos de apoio que estão objetivamente focados nas questões da dependência química.

Além de palestras, com finalidade pedagógica, que vão gradativamente diminuindo a ansiedade dos familiares, o próprio clima amistoso que se cria dentro do grupo – que se identifica por seu objetivo comum, a recuperação do seu ente querido – proporciona um espaço em que essas pessoas podem manifestar todo o seu sofrimento, pois sabem que ali, entre pessoas com problemas semelhantes, serão compreendidas.

Nestes grupos os familiares encontrarão outras pessoas com problemáticas muito semelhantes, buscando soluções e expondo suas experiências vividas.

Naturalmente, se forma uma rede de apoio na qual através da troca de idéias e dos testemunhos dos participantes, muitas vezes, torna-se possível entender a necessidade da realização de mudanças de comportamento da própria família e não só ficar na expectativa que apenas o outro, no caso o dependente químico, precisa realizar mudanças em busca da recuperação.

Por isso, algumas vezes é necessário que a família encontre, além do trabalho com grupos de ajuda, alternativas tais como: uma terapia individual ou familiar, com o objetivo de facilitar a compreensão e aceitação não só da doença, mas das mudanças quem se fazem necessárias em seus próprios comportamentos.

Muitos fatores de diversas naturezas contribuem para o desenvolvimento da dependência química, no entanto, a organização familiar mantém uma posição de destaque no desenvolvimento e juízo do quadro de dependência química.

Neste sentido, a abordagem familiar deve ser considerada como parte integrante do tratamento bem sucedido e é essencial para um desfecho favorável.

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Conselheiro Bira

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São Gonçalo, Niterói - RJ, Brazil
Conselheiro e Consultor Técnico em Dependência Química. Agente Multiplicador pelo CEAD. Capacitado como Dirigente e Monitor de CTs. Clínicas de Recuperação. Terapeuta Familiar em Dependência Química.

19 de novembro de 2011

  1. Esclarecimentos sobre Droga
    Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas,de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da maconha). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas comumente suscita a idéia de uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral, injeção intravenosa ou aplicadas via retal (supositório). 
Intoxicação Aguda
É uma condição transitória seguindo-se a administração de álcool ou outra substância psicoativa, resultando em perturbações no nível de consciência, cognição, percepção, afeto ou comportamento, ou outras funções ou respostas psicofisiológicas.

Uso Nocivo
É um padrão de uso de substância psicoativa que está causando dano à saúde. O dano pode ser físico (como no caso de hepatite decorrente da administração de drogas injetáveis) ou mental (ex. episódio depressivo secundário a um grande consumo de álcool).

Toxicomania
A toxicomania é um estado de intoxicação periódica ou crônica, nociva ao indivíduo e à sociedade, determinada pelo consumo repetido de uma droga, (natural ou sintética). Suas características são:
1 - irresistível desejo causado pela falta que obriga a continuar a usar droga.
2 - tendência a aumentar a dose.
3 - dependência de ordem psíquica (psicológica), às vezes física acerca dos efeitos das drogas.

Breve história das drogas
A longa trajetória das substâncias psicotrópicas com o passar dos milênios.
Clique e confira!

Síndrome de Dependência
É um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos, no qual o uso de uma substância ou uma classe de substâncias alcança uma prioridade muito maior para um determinado indivíduo, do que outros comportamentos que antes tinham mais valor.
Uma característica central da síndrome da dependência é o desejo (frequentemente forte e algumas vezes irresistível) de consumir drogas psicoativas as quais podem ou não terem sido prescritas por médicos.

Codependência
Codependência é uma doença emocional que foi "diagnosticada" nos Estados Unidos por volta das décadas de 70 e 80, em uma clínica para dependentes químicos, através do atendimento a seus familiares. Porém, com os avanços dos estudos das causas e dos sintomas, que são vários, chegou-se à conclusão de que esta doença atinge não apenas os familiares dos dependentes químicos, mas um grande número de pessoas, cujos comportamentos e reações perante a vida são um meio de sobrevivência.
Os codependentes são aqueles que vivem em função do(s) outro(os), fazendo destes a razão de sua felicidade e bem estar. São pessoas que têm baixa auto-estima e intenso sentimento de culpa. Vivem tentando "ajudar" outras pessoas, esquecendo, na maior parte do tempo, de viver a própria vida, entre outras atitudes de auto-anulação. O que vai caracterizar o doente é o grau de negligenciamento de sua própria vida em função do outro e de comportamentos insanos.
A codependência também pode ser fatal, causando morte por depressão, suicídio, assassinato, câncer e outros. Embora não haja nas certidões de óbito o termo codependência, muitas vezes ela é o agente desencadeante de doenças muito sérias. Mas pode-se reverter este quadro, adotando-se comportamentos mais saudáveis. Os profissionais apontam que o primeiro passo em direção à mudança é tomar consciência e aceitar o problema.

Abstinência Narcótica
Independente de sexo ou idade, na gravidez ou não, sempre que se suspendem de forma abrupta os narcóticos, poderá eclodir numa pessoa viciada nestas drogas, uma sequência de sintomas que vão caracterizar a síndrome de abstinência narcótica.

As primeiras 4 horas de abstinência
- Ansiedade, comportamento de procura da droga;

As primeiras 8 horas de abstinência
- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral;

As primeiras 12 horas de abstinência

- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares;

As primeiras 18-24 horas de abstinência
- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita inquietação, aumento da frequência respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão arterial, hipertermia (febre), dor abdominal;

As primeiras 24-36 horas de abstinência
- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita inquietação, aumento da frequência respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão arterial, hipertermia (febre), dor abdominal, diarréia, ejaculação espontânea, perda de peso, orgasmo espontâneo, sinais de desidratação clínica, aumento dos leucócitos sanguíneos, aumento da glicose sanguínea, acidose sanguínea, distúrbio do metabolismo ácido-base;

Síndrome de abstinência no recém-nascido
Costuma ocorrer após 48 horas do parto de uma gestante viciada em narcóticos com as características:
- Febre, tremor, irritabilidade, vômitos, hipertonicidade muscular, insuficiência respiratória, convulsão, choro agudíssimo, muitas vezes pode ocorrer a morte do recém-nascido
(Fonte: Salvar o Filho Drogado, Dr. Flávio Rotman, 2ª edição, Editora Record)

Gírias utilizadas por usuários de drogas
queimar um - fumar
mocosar - esconder
caretaço - livre de qualquer efeito da maconha
sussu - sossego
rolê - volta
pifão - bebedeira
rolar - preparar um cigarro
cabeça feita - fuma antes de ir a um lugar
chapado - sob o efeito da maconha
bad trip - viagem ruim, com sofrimentos
nóia - preocupação
marofa - fumaça da maconha
tapas - tragadas
palas - sinais característicos das drogas
larica - fome química
matar a lara - matar a fome química
maricas - cachimbos artesanais
pontas - parte final da maconha não fumada
cemitério de pontas - caixinha ou recipientes plásticos usados para guardar as pontas
pilador - socador para pressionar a maconha já enrolada dentro da seda
dichavar o fumo - soltar a maconha compactada em tijolos ou seus pedaços e separar as partes que lhe dão gosto ruim
sujeira - situação perigosa
dançou - usuário que foi flagrado fumando
mocós - esconderijos de droga
"pipou uma vez, está fisgado"
(Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba, 6ª edição, Editora Gente)

Exames toxicológicos e detecção de drogas
Quais tipos de exames toxicológicos existentes? Eles detectam qualquer droga?
A partir de quando eles dão positivo? - Saiba mais...

Como as Drogas Circulam no Corpo



As drogas circulam de maneira previsível pelo corpo e ganham maior velocidade e alcance a partir do momento em que entram na corrente sanguínea.
O sangue circula dos tecidos para o coração através das veias. Do coração, ele parte para os pulmões para adquirir oxigênio e liberar o dióxido de carbono. O sangue volta, então, para o coração através das artérias, carregando consigo a droga.


As drogas podem der administradas oralmente, aspiradas pelo nariz ou inaladas até os pulmões. Podem também ser injetadas através da pele, de uma camada de gordura, músculo ou dentro de uma veia (via intravenosa). A injeção intravenosa é a via que produz os efeitos mais rápidos.


    5 de outubro de 2011

    Esclarecimentos sobre Drogas

    Droga é qualquer ingrediente ou substância química, natural ou sintética que provoca alterações físicas e psíquicas numa pessoa. As drogas naturais são obtidas em plantas e em minerais, as drogas químicas são obtidas em farmácias (lembrando que todo medicamento é droga e faz mal se usado incorretamente) e drogas sintéticas que são fabricadas em laboratórios.
    As drogas circulam pelo corpo e entram na corrente sanguínea causando dependência, problemas circulatórios, cerebrais e respiratórios, compulsão e vários outros fatores que, iguais a estes citados, podem levar à morte.
    Hoje, os principais usuários de drogas são adolescentes de 11 a 18 anos que começam a usá-las por curiosidade, influências, pelo prazer que elas proporcionam, pelo fácil acesso e pelo desejo de que elas resolvam seus problemas.
    Os usuários podem ser classificados em:
    - Usuário experimental, que usa drogas pouquíssimas vezes e não se fixa em nenhuma.
    - Usuário ocasional, que usa drogas em determinadas situações.
    - Usuário habitual, que começa a ter o hábito rotineiro de usar drogas.
    - Usuário dependente, que não consegue ficar muito tempo sem usar drogas.
    - Usuário de abuso, que usa drogas de forma compulsiva, enquanto tem ele está usando.
    - Usuário crônico, que é aquele em que a droga passa a ser parte da sua vida ,sendo o fator mais importante.
    O uso de drogas é considerado crime previsto no Código Penal Brasileiro cujas penalidades variam de seis meses a dois anos de prisão.

    29 de abril de 2010

    Conselheiro Bira

     10 perguntas e respostas para entender o CRACK.

     1) O que é crack ?
    É uma substância psicoativa euforizante (estimulante), preparada à base da mistura da pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. Para obtenção das pedras de crack também são misturadas à cocaína diversas substâncias tóxicas como gasolina, querosene e até água de bateria. A pedra de crack não é solúvel em água e não pode ser injetada. Ela é fumada em cachimbo, tubo de PVC ou aquecida numa lata. Após ser aquecida em temperatura média de 95ºC, passa do estado sólido ao de vapor. Quando queima, produz o ruído que lhe deu o nome. Pode ser misturada com maconha e fumada com ela. A merla, também conhecida como mela, mel ou melado, preparada de forma
    diversa do crack, apresenta-se sob a forma de uma base e também é fumada. 
    Utilizada predominantemente no Distrito Federal, a merla é extremamente tóxica e acarreta sérias complicações médicas.

    2) Quais seus efeitos imediatos?
    Ao ser fumado, é absorvido pelo pulmão e chega ao cérebro em 10 segundos.
    Após a “pipada” (ato de inalar a fumaça), o usuário sente grande prazer, intensa euforia, sensação de poder, excitação, hiperatividade, insônia, perda de sensação de cansaço e falta de apetite. O uso passa a ser compulsivo, pois o efeito dura apenas de 5 a 10 minutos e a “fissura” (vontade) em usar novamente a droga torna-se incontrolável. Segue-se repentina e profunda depressão e surge desejo intenso de uso repetido imediato. Assim, serão usadas muitas pedras em seguida para manter o efeito estimulante.

    3) Como causa dependência?
    Por ser fumado, expande-se pela grande área da superfície do pulmão e é absorvido em grande quantidade pela circulação sanguínea. O efeito é rápido e potente, porém passa depressa, o que leva ao consumo desenfreado.

    4) Quais as conseqüências do uso em médio e longo prazo?
    Físicas: Danos ao pulmão, associado a fortes dores no peito, bronquite e asma; aumento da temperatura corporal com risco de causar acidente vascular cerebral; destruição de células cerebrais e degeneração muscular, o que confere aquela aparência esquelética do usuário freqüente. Inibição da fome e insônia severa.
    Além disso, os materiais utilizados para a confecção dos cachimbos são muitas vezes coletados na rua ou no lixo e apresentam risco de contaminação infecciosa, gerando potencial elevação dos níveis de alumínio no sangue, de modo a aumentar os danos no sistema nervoso central. São comuns queimaduras labiais, no nariz e nos dedos dos usuários.
    Psicológicas: Fácil dependência após uso inicial. Grande desconforto durante abstinência gerando depressão, ansiedade e agressividade contra terceiros. Há diminuição marcante do interesse sexual. A necessidade do uso freqüente acarreta delitos, para obtenção de dinheiro, venda de bens pessoais e familiares, e até prostituição, tudo para sustentar o vício. A promiscuidade leva a grave risco de se contrair AIDS e outras DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). O usuário também apresenta com freqüência atitudes bizarras devido ao aparecimento de paranóia (“nóia”), colocando em risco a própria vida e a dos outros. 
    Sociais: Abandono do trabalho, estudo ou qualquer outro interesse que não seja a droga. Deterioração das relações familiares, com violência doméstica e freqüente abandono do lar. Grande possibilidade de envolvimento com criminalidade. A ruptura ou a fragilização das redes de relação social, familiar e de trabalho normalmente leva a aumento da estigmatização do usuário, agravando sua exclusão social. É comum que usuários de crack matem ou sejam mortos.

    5) Quem é o usuário de crack?
    Por muito tempo a dependência química foi considerada uma doença masculina; aspectos sociais e culturais que propiciavam mais acesso masculino às drogas levavam a crer que eles seriam mais suscetíveis. No entanto, atualmente, o consumo de substâncias ilícitas e álcool é indiscriminado entre mulheres e homens adultos e adolescentes. No caso do crack, implicam-se no uso até mesmo crianças de várias idades.
    Também acreditava-se anteriormente que seu uso era mais intenso nas classes de baixa renda, porém, hoje, a utilização do crack já ocorre em todas as classes sociais. As populações mais vulneráveis, entre elas, moradores de rua, crianças e adolescentes constituem importante grupo de risco. 

    6) Quais são os sinais para reconhecimento do uso de crack?
    • abandono de interesses sociais não ligados ao consumo e compra de drogas;
    • mudança de companhias e de amigos não ligados ao consumo desta;
    • visível mudança física, perda de pelos, pele ressecada, envelhecimento precoce;
    • comportamento deprimido, cansaço, e descuido na aparência, irritação e agressividade com terceiros, por palavras e atitudes;
    • dificuldades ou abandono escolar, perda de interesse pelo trabalho ou hábitos anteriores ao uso do crack;
    • mudança de hábitos alimentares, falta de apetite, emagrecimento e insônia severa;
    • atitudes suspeitas, como telefonar para pessoas desconhecidas dos familiares com freqüência e “sumir de casa” sem aviso constantemente;
    • extorsão de dinheiro da família com ferocidade;
    • mentiras freqüentes, ou, recusa em explicar mudança de hábitos ou comportamentos inadequados. 

    7) Pode ser associado ao uso de outras drogas?
    É comum que usuários de crack precisem de outras substâncias psicoativas no período das chamadas “brisas”, ou seja, no período imediato após uso do crack.
    Nesse momento, acabando o efeito estimulante, há grande mal-estar, sendo usados álcool, maconha ou outras substâncias para redução desta péssima sensação.
    O sofrimento psíquico decorrente do uso do crack induz o usuário a múltiplas
    dependências.

    8) Que atitudes podem agravar a situação do usuário?
    No início do uso da droga, o indivíduo ilude-se, imaginando que “com ele vai ser diferente”, que “não vai se tornar um viciado”. Mesmo quando progride para a dependência, continua acreditando que “para quando quiser” e não percebe que, na realidade, não quer parar nunca. Pelo contrário, quer sempre mais.
    A atitude de negação da doença pela família também é muito nociva. Ela não deve sustentar mentiras para si mesma, amenizando a gravidade da situação e acreditando que o usuário deixará de usar o crack com o tempo ou sem ajuda de terceiros.
    Pessoas que são dependentes de álcool ou tabaco, apesar de serem drogas lícitas, devem entender que, para criticar o outro por se tornar dependente do crack, precisam antes corrigir em si mesmas estes hábitos, pois, do contrário, não têm alcance, como exemplo a ser seguido ou ouvido.

    9) Quais as atitudes que podem ajudar?
    Se você é pai, mãe ou tem alguém que lhe é querido, sob suspeita de uso do crack, principalmente, em faixa de idade vulnerável, como crianças e adolescentes, procure manter bom relacionamento, com o suposto viciado, que garanta abertura para diálogo. O melhor é buscar saber de sua vida, com quem está, os lugares que freqüenta, seu desempenho no trabalho ou na escola. Observe se ocorrem mudanças bruscas de comportamento. A manutenção do vínculo afetivo é muito importante, tanto para a detecção do problema, quanto para solução no tratamento.
    Necessário que haja atenção quanto ao ambiente escolar e à vizinhança.
    Oriente seu filho ou ente querido a se afastar de pontos de venda de droga ou dos freqüentadores desses locais. Adolescentes comumente apresentam comportamento destemido e sentem-se desafiados a se aproximar do perigo para ter a ilusão de que estão acima do bem e do mal.
    Como adulto, deixe claro que sua autoridade é fruto não apenas de amor, mas de capacidade de entender o mundo atual e saber diferenciar o que destrói e o que constrói, em oposição à sedução do traficante. Os agentes do tráfico procuram ser simpáticos e amistosos para com sua
    população-alvo. Ensinam gíria própria e não destoam da imagem da moda seguida
    pelo público que eles visam. O Disque-Denúncia no seu Estado ou Município pode ser utilizado para denunciar traficantes.

    10) Quais as possibilidades de tratamento?
    Inicialmente é necessária uma avaliação do paciente, para saber sobre o efetivo consumo de crack. A partir deste perfil, ele deverá ser encaminhado ao ambiente e ao modelo de atenção adequado. Deve ser verificado o grau de dependência e o uso nocivo, assim como a intenção voluntária de busca de ajuda para o tratamento.
    É preciso entender qual o padrão do consumo, que pode oscilar muito, e indicar a gravidade do quadro em relação a cada usuário de crack.
    Caracterizam-se três modos de consumo:
    • baixo risco: com raros e leves problemas. Isto é excepcional entre usuários de crack, praticamente inexistente;
    • uso nocivo ou abuso: que combina baixo consumo com problemas freqüentes (observável em usuários recentes);
    • dependência: alto consumo com graves problemas (é o perfi l do usuário que busca serviço especializado).

    O usuário também deve ter avaliada a sua disposição para o tratamento.
    É o que se chama classificar o “estágio motivacional”, que irá defi nir as estratégias e atividades para promoção do tratamento individual.
    Princípios para investigação motivacional:
    Pré-contemplação: O usuário não tem consciência de que precisa mudar.
    É resistente à abordagem e à orientação.
    Contemplação: Reconhece o problema, aceita abordagem sobre mudança,
    mas continua valorizando e usando a droga.
    Preparação: Reconhece o problema, percebe que não consegue resolver sozinho e pede ajuda. Esta fase pode ser passageira, daí ser necessário pronto atendimento quando solicitada pelo indivíduo.
    Ação: O usuário interrompe o consumo, inicia tratamento voluntariamente e precisa ser acompanhado por longo tempo, mesmo melhorando, pois ainda corre grande risco de recaída, mantendo-se ambivalente diante da droga.

    Manutenção: Nesta fase, o usuário está em abstinência, com risco de recaída, ainda possível pela ambivalência de sua relação com a droga e fatores de risco próprios de cada caso.
    Pensa nela com freqüência. Cuida-se preventivamente do risco de recaída.
    Recaída: Retorno ao consumo, após período longo de abstinência,
    É importante notar que recair não é voltar ao zero.
    Necessária esta percepção, para retomar a recuperação, a fi m de que a culpa e a desesperança não destruam o novo empenho de melhora. 

    Quanto mais pronto e motivado o indivíduo, mais objetiva será a proposta terapêutica, enquanto a situação contrária implicará mais negociação e tempo. Devem ser tratados também problemas psiquiátricos paralelos ao uso do crack. O uso medicamentoso é indicado para auxiliar na redução da vontade do uso da substância (supressão da “fissura”), aliviar os sintomas da abstinência e diminuir, ou mesmo inibir, o comportamento de busca. O tratamento multidisciplinar é a melhor forma de intervenção nestes casos e permite resposta ampla às necessidades, principalmente, do usuário que precisará de abordagens terapêuticas por longo tempo. A recuperação depende fundamentalmente do apoio familiar, da comunidade e da persistência da pessoa. Quanto mais precoce a busca de ajuda, mais provável o sucesso do tratamento. Este é penoso, com grande sofrimento físico e psicológico, além de, dependendo do caso, significativa possibilidade de recaídas. Mesmo o indivíduo abstinente pensa com freqüência na droga. É preciso tomar isso em consideração, para não desanimar e ter coragem de continuar.
    A ajuda profissional é indispensável, porém, amor, compreensão e paciência não são apelos demagógicos; mas, sim, estratégias concretas de ajuda, que qualquer decisão pode proporcionar ao seu semelhante em risco. Manter-se bem informado e ter boa vontade são atitudes que podem contribuir muito para o tratamento dos dependentes químicos.
    Não há tratamento único para o crack, mas é nos Municípios, local onde as pessoas vivem, que deve ocorrer a atenção integral ao usuário de drogas e às famílias. A detecção precoce e imediata intervenção são importantes aliados no enfrentamento da questão. Para atendimento, procure o CAPSad Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPSad) ou o Programa Saúde da Família no seu Município. Em caso de dúvidas, entre em contato com a Secretaria de Saúde
    de sua cidade.


    Referências Bibliográficas
    BOUER, J. Álcool, cigarro e drogas. São Paulo: Panda Books, 2008.
    BUCHER, Richard. Visão Histórica e Antropológica das Drogas. As Drogas e a Vida: uma Abordagem Biopsicossocial. São Paulo: EPU, 1988.
    CEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas
    (Unifesp). Disponível em < www.cebrid.epm.br>
    Drogas um Guia Prático – Prefeitura Municipal de São Paulo – 2006
    KESSLER, Félix Henrique Paim: Pechansky, F. Uma visão psiquiátrica sobre
    o fenômeno do crack na atualidade. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do
    Sul, 2008. LEITE, Marcos da Costa e col. Cocaína e crack: do fundamento ao tratamento.
    Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
    MINISTÉRIO DA SAÚDE – Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas – www.saude.gov.br
    MACFARLENE, A. et al. Que droga é essa? São Paulo: ED. 34.2003
    RIBEIRO, M. e Laranjeira, R.R. e col. O Tratamento do usuário de Crack. São Paulo: Leitura Médica, 2010
    www.abead.com.br – Associação Brasileira de Estudos sobre Álcool e outras Drogas



    O BOM CONSELHEIRO

    Para ser bom conselheiro
    E poder dar um conselho…
    Dois requisitos – só dois!
    - Primeiro, Veja-se ao espelho;
    - Segundo, Medite no travesseiro,
    Só dê conselhos depois!...


    "  É aquele que sabe a palavra certa para explicar os prós e contras, sem qualquer maldade ou intenção que não seja ajudar o irmão. Usa da sinceridade, mas com cordialidade "   .


    Conselheiro Bira é palestrante, capacitado pelo CEAD - Conselho Estadual Anti Drogas, como Conselheiro em Dependência Química pelo Grupo Alívio, Monitor e Coordenador de CTs e vai a diversos lugares falando sobre o "Uso e Abuso de drogas Lícitas e Ilícitas na escola, família ou local de trabalho". Creio que Deus ainda irá me levar por muitos lugares, pregando, palestrando ou dando cursos de Conscientização sobre o assunto.
    Trabalhou no Pro Jovem Adolescente de São Gonçalo como Orientador falando sobre "Prevenção", passando por vários polos e fazendo um trabalho amplo com Jovens de 14 a 17 anos.
    Todos passamos por fases de aprimoramentos e temos que saber deixar de lado nossos defeitos de caráter, aquelas "coisinhas", que nos tiram do sério, que nos tiram nossas bênçãos e nos afastam de Deus.
    Ansiedade: É uma sensação derivada de momentos de preocupação, tensão e apreensão, sentida como antecipação a problemas. Quando esta sensação é experimentada em momentos estressantes, em que as pessoas se vêem frente a situações difíceis e decisões importantes, é considerada normal. Mas a ansiedade passa a ser considerada um transtorno quando o indivíduo a experimentada de maneira exagerada, relacionada a preocupações excessivas e não realistas com situações que a maioria das outras pessoas enfrentariam com pouca dificuldade.
    I Pedro 5:7 "Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós". 
    Se você quiser saber mais sobre meu testemunho de vida, contate-me.
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